Um trabalho de várias mãos, como definiu a diretora da nova Escola Pestalozzi, Sorélia de Souza Araújo, no ato da entrega, na manhã desta segunda-feira, 13, indica o caminho das pedras para a solução de problemas. A antiga referência, maior parte com estrutura de madeira, acometida em alguns momentos por cupins e temporal, está dando lugar a um espaço novo e moderno, com capacidade de atender 204 crianças com necessidades especiais, com maior conforto.
A solenidade de entrega teve menção a parceiros importantes, como o senador Jaime Campos, o esforço dos poderes executivo e legislativo, na busca de alternativas em instâncias superiores e lugar para emoções incontidas, quando lembranças foram trazidas à memória. “Tivemos muito choro de tristeza, mas hoje é de alegria”, destacou, neste espírito, Sorélia.
Como falas são importantes para referenciar conquistas, o prefeito Paulo Veronese destacou a determinação de sua gestão, desde o primeiro momento, em apoiar a construção de um novo espaço para a instituição, citou parceiros, entre eles os vereadores e ao falar de deputados e senadores pontuou como grande apoiador, além Juína, o senador Jaime Campos.
Como nos anais sempre existem histórias de abenegados, coube ao empresário Dilvo Pagnussat, vice presidente da Petalozzi, resgatar um momento singular da conquista, que foi o gesto do empresário Luiz Roberto da Silva, o Betinho do ABL, de desafiar os que estavam dispostos a lhe presentear, num aniversário, a reverterem os valores em prol da Pestalozzi. E foi assim que um montante de R$ 51 mil foi alcançado, para a compra de uma nova mobília.
Entre os vários parceiros, a Vara do Trabalho, representada no ato pelo Juiz Titular Adriano Romero, deixa como contribuição o novo espaço da fisioterapia, um dos serviços oferecidos pela Pestalozzi, do piso ao teto, com recursos oriundos de condenações. “Nada melhor do que devolver este dinheiro para os que precisam”, observou.
Alegre e filosofante, Ivani Cardoso Dalla Valle, presidente da Associação Pestalozzi, após citar que “depois da tempestade vem a bonanza”, lembrou que os R$ 800 mil reais pagos a empreiteira da obra é o resultado do esforço de muitas mãos, evitando citar nomes, para não ser injusta. Para quebrar barreiras de eventuais parcerias e acolhimentos, destacou, sabiamente, que na Pestalozzi não existe bandeira política. Todos, independentemente de ideologia, religião e credo, são bem vindos.
Como os desafios não param, Ivani observou que o trabalho continua e o objetivo da equipe de profissionais que atuam na instituição continuará concentrado em fazer o melhor pelas crianças, com todo profissionalismo necessário. Como meta de futuro, na área estrutural, indica esforços, agora, pela melhoria do refeitório. Com a conquista celebrada nesta segunda-feira, ninguém duvida que é questão de tempo.
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