Em uma iniciativa para combater o analfabetismo no município, a Prefeitura de Juína, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SMEC), está assumindo a oferta da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no primeiro segmento (Ensino Fundamental), nos períodos vespertino e noturno, na Escola Dr. Guilherme Freitas de Abreu Lima. A medida, articulada em parceria com o Governo do Estado, visa atender mais de 240 pessoas que ainda não concluíram os anos iniciais de escolarização.
O secretário municipal de Educação, professor Ericson Leandro De Oliveira, destaca a importância da ação: "O município está assumindo o EJA a partir deste ano. Nós temos indicadores que mostram mais de 200 pessoas analfabetas em Juína. Como o Estado sempre foi o responsável, agora o município assume, oferecendo turmas do primeiro ao quinto ano, com redução de carga horária de quase seis meses. Se você conhece alguém ou se não teve a oportunidade de estudar quando era novo, agora tem a chance de retomar os estudos conosco."
As matrículas já estão abertas na SMEC. Podem se inscrever jovens a partir de 15 anos, apresentando documentos como identidade, certidão de nascimento, comprovante de escolaridade (se houver) e carteira de vacinação. As aulas serão ministradas na Escola Dr. Guilherme Freitas de Abreu Lima, com disciplinas essenciais como Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Inglês, Artes e Educação Física.
Democratização da educação básica
A EJA é uma modalidade de ensino criada pelo Governo Federal para garantir acesso à educação a jovens, adultos e idosos que não concluíram os estudos na idade regular. No Ensino Fundamental (1º ao 9º ano), o curso tem duração média de dois anos, enquanto no Ensino Médio, direcionado a maiores de 18 anos, a formação pode ser concluída em 18 meses, preparando os alunos para o Enem e vestibulares.
O secretário Ericson Leandro reforça o compromisso da gestão municipal com a erradicação do analfabetismo: "Esses indicadores são preocupantes. São mais de 200 pessoas, e queremos reduzir isso a zero, mesmo sabendo das dificuldades que muitos enfrentaram na infância. Agora é a chance de concluir o primeiro segmento e, depois, o Ensino Médio. É um direito do cidadão saber ler, escrever e fazer contas, e estamos aqui para garantir isso."
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