A violência voltou a assombrar o município de Aripuanã, no noroeste de Mato Grosso, com o registro de dois assassinatos em menos de 24 horas nesta terça-feira, 21 de maio de 2025. As ocorrências foram registradas no distrito de Conselvan e no bairro Coab, aumentando a sensação de insegurança entre os moradores da região.
Durante a madrugada, por volta das 2h, um homem procurou o Núcleo da Polícia Militar de Conselvan para relatar que seu cunhado, Elielton dos Santos Oliveira, havia chegado desesperado em sua residência. Segundo o relato, um homem invadiu a casa de Elielton e atirou contra sua esposa, Leonice Pego, conhecida como “Anaconda”, de 36 anos.
A guarnição policial foi até o local e encontrou o corpo da vítima sobre a cama, com uma poça de sangue na região do pescoço. Leonice já havia sido presa anteriormente por homicídio, após matar um homem com golpes de faca, há cerca de 10 anos. A Polícia Judiciária Civil, a Associação Ministério da Esperança de Aripuanã (AMEA) e a enfermeira plantonista do distrito foram acionadas para os procedimentos legais e confirmação do óbito.
O local foi isolado para exame de crime e buscas foram realizadas nas redondezas, em busca de evidências. Um suposto comunicado publicado nas redes sociais, atribuído à facção criminosa Comando Vermelho, alega que o motivo do assassinato seria o fato de Leonice e um homem estarem comercializando drogas sem autorização da organização.
Mais cedo outro registro de homicídio aconteceu no final da tarde, por volta das 17h30, no bairro Coab em Aripuanã. A vítima, identificada como Marcilio de Carvalho Molhome, foi encontrada morta após ser esfaqueada enquanto descansava em uma rede. O Samu e a Polícia Civil foram até o local e constataram o óbito. O corpo apresentava pelo menos duas perfurações no peito.
A mãe do principal suspeito, identificado como Amauri Mendes de Almeida, estava presente na residência e informou à polícia que ele não se encontrava mais no local no momento da chegada das autoridades. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o crime e realizar diligências para localizar o suspeito.
Os dois assassinatos ocorrem em meio a uma crescente onda de crimes em Aripuanã, que tem gerado medo entre os moradores. A polícia segue empenhada na apuração dos casos e na busca pelos autores dos crimes, enquanto a população cobra mais segurança e ações efetivas contra a criminalidade na região.
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