Embora haja divergência entre os órgãos meteorológicos, é certo que o mês de fevereiro volta a ser um dos meses mais chuvosos em Juína, ao Noroeste de Mato Grosso, depois de cinco meses seguidos - setembro a janeiro - com médias abaixo da média histórica para a região que é de 335 mm.
Se por um lado as chuvas são sempre bem vindas, especialmente para uma região com base econômica no agro, por outro lado trazem alguns transtornos naturais, especialmente na infraestrutura viária.
Como elas foram torrenciais nos últimos dias, a Secretaria de Infraestrutura (SINFRA) em Juína, tem trabalhado intensamente no socorro aos proprietários rurais, especialmente na região da comunidade Salete, Fontanillas e todas as linhas do município, onde diversos bueiros, pontes e aterros foram afetados.
Segundo o Secretário, Jônatas Plínio, a palavra de ordem é paciência. “Já estávamos preparados para esta demanda”, destaca, observando que desde domingo várias equipes estão em ação, depois de identificados os pontos que requerem tratamento mais urgente. “Não tem como socorrer todos de uma vez, mas estamos trabalhando para atender a todos”, diz.
Sobre os trabalhos no Loteamento Pantanal, também afetados, ele lembra o empenho da gestão municipal em efetivar as melhorias reivindicadas, como iluminação pública, regularização dos terrenos, entre outras. Quanto às obras de religamento de água do DAES, é natural que as chuvas gerem transtornos. “Contudo, tão logo o tempo permita, os serviços serão executados”, garante.
Chuvas
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), até agora o mês de fevereiro tem um acumulado de 165.2mm em Juína, com os maiores volumes diários observados dia 11, com 62.6mm, dia 09, com 37.8mm e dia 12, com 27.4 mm.
Apesar desses últimos dias apresentarem bons volumes, o acumulado ainda se encontra abaixo da média histórica de 335mm, pelos índices do INMET. Até agora o acumulado é de 165.2mm.
Já o Climatempo coloca uma média maior para o período. O acumulado, segundo esse Instituto, seria de 281 mm.
Finalmente, artigo científico da Revista Brasileira de Climatologia vai mais longe, atribuindo uma maior média em fevereiro que se aproxima da média histórica, chegando a um acumulado entre 310 e 320.
Com informações de Gean Carriel
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