O menino Pedro Henrique Hespanha portador de “Autismo” e sua família viveram momentos de alegria ao receberem a carteirinha que foi solicitada pelo CRAS de Juína.
A Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista visa à garantia de atenção integral, pronto atendimento e prioridade no acesso e atendimento aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social (Senado).
A diretora do CRAS, Claudiane De Jesus Rodrigues falou sobre o trabalho do órgão junto ao CTAS, onde foi solicitada a carteirinha e posteriormente entregue aos familiares do garoto Pedro, ressaltando todas as famílias que tem crianças autistas podem e devem solicitar a carteira junto ao CRAS, que será de grande importância na identificação da criança em locais como lojas, supermercados e viabilizando o acesso a programas sociais como também garantindo prioridade de vez para a criança.
A diretora recomendou que ao procurar o CRAS para a emissão da carteirinha, é necessário que se apresente documentos da criança, seguido de laudo médico e uma fotografia 3x4.
Andreia Cristina Da Silva Hespana, mãe do garoto Pedro ressaltou que procurou o CRAS, entretanto, na época o centro não tinha liberação para a emissão do documento que facilita a vida da criança e dos familiares e é válido em todo o território nacional garantida pela lei 2.573/2019 “Romeu Mion” visando garantir o direito de prioridade aos portadores de autismo.
Andreia Cristina explicou que devido se tratar de um transtorno neurológico não físico e visível, muitas pessoas oferecem resistência na hora de garantir os direitos da criança autista, e a carteira vem para explicar de forma rápida e direta os direitos que são concedidos ao portador, e que após várias tentativas, o estado finalmente liberou uma senha para que o município através do CRAS fizesse a emissão da carteirinha, sendo necessário a intervenção da advogada Iramaia Almici, que é presidente da associação dos autistas, que auxiliou na liberação do documento levando um prazo de 60 dias desde o início do pedido até a chegada do mesmo.
A mãe do garoto Pedro deixou um recado para as famílias que tem crianças autistas para que as mesmas nunca desistam de lutar e ir em busca de seus direitos, e informações que serão de grande importância para a criança e também e seus familiares.