Uma batalha vencida por um câncer, mas não pela vida. O último inimigo da história terrena – a morte segundo expressão paulina - de Nilza Leonor Golo, de 64 anos, 39 dos quais vividos em Juína, quedou-se nesta quarta-feira (08).
Parafraseando Bertolt Brecht, Dona Nilza foi, em vida, uma dessas pessoas imprescindíveis, com uma vida toda devotada ao próximo, com as referências de sua fé, que estimula a amar ao próximo com os parâmetros de seu Mestre, o Cristo revelado nas Escrituras.
Trabalhava na Diocese de Juína, na área social, e tinha atuação marcante no Oratório São Francisco, local dedicado à evangelização de todas as pessoas e eventos incluindo eventos festivos em que atende projetos sociais com crianças no bairro Palmiteira. Certamente em muitas das preces sob sua orientação, nos oratórios domésticos, públicos ou privados, o consolo a familiares enlutados esteve em pauta. Hoje, amigos, familiares e fiéis rogam pelos choram sua perda.
Como muitos pioneiros de Juína, onde chegou em 1986, deixou o Paraná, mais especificamente a cidade de Vila Alta, perto de Umuarama, para somar com os migrantes de boa vontade que vieram promover o desenvolvimento do município, atraídos pelas notícias das novas terras que surgiam no noroeste de Mato Grosso, dentro do projeto da AR 1, rodovia projetada para povoar a região, tendo como marco inicial a cidade de Vilhena, em RO.
Seu corpo está sendo velado na Capela Wilson Locatelli, no Módulo 5, onde às 16 horas será ministrada uma missa, sendo sepultado logo em seguida no cemitério municipal São Francisco De Assis. Entre todos que lamentam sua perda, mas entendem que sua história, agora, tem capítulo na eternidade, estão três filhos e um neto. O Juína News faz parte desta corrente que aplaude sua história.
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