Familiares e amigos da professora Rosângela Silva, 30, desaparecida desde o dia 25 de janeiro em Nova Mutum (264 km ao norte de Cuiabá), apontam que o empresário Alessandro Lautenschlager, 31, seu ex-namorado, tinha um comportamento agressivo.
Conforme já divulgado pelo GD, Alessandro não aceitava o término do relacionamento. De acordo com novos relatos, contudo, antes dos dois discutirem no dia do desaparecimento ele já havia quebrado alguns móveis de Rosângela.
"Uma vez ele invadiu o apartamento dela, ele quebrou o computador e essas coisas assim. As amigas dela que ficaram sabendo. Eu fui lá na casa em que ela morava sozinha e o computador está realmente quebrado," explicou Vilmar de Queiroz, ex-marido da professora e pai de seu filho.
Segundo os vizinhos da professora, alguns dias antes do crime, Alessandro vinha vigiando o local. Eles contataram os familiares e afirmaram que o empresário ficava com o carro estacionado observando os movimentos da professora.
"Ele demorou a noite inteira, imaginamos que seja um negócio premeditado. Ele já tinha um lugar, de repente já tinha um buraco aberto. A gente não sabe o que passa na cabeça de um louco desses. A família ainda tem esperança de encontrar ela com vida até encontrar o corpo", disse.
Manifestação está prevista para esta quarta-feira (6), às 18h30, em frente à Prefeitura da cidade.
O caso
Alexandro e Rosângela se relacionaram por cerca de 5 meses, até que se separaram no início de 2019. Em uma sexta-feira, dia 25 de janeiro, a professora estava na casa de uma amiga, até que desceu para conversar com o ex-namorado. Os dois ficaram desaparecidos.
Na última quarta-feira (30), o empresário foi encontrado em Foz do Iguaçu, no Paraná, em fuga para o Paraguai. Em depoimento para a Polícia Civil, ele permaneceu em silêncio.