Juína/MT, 18 de Abril de 2025
facebook001.png instagram001.png youtube001.png
aa9a80b34a620ff8aded7659831dc4b1.png
https://cdn.juinanews.com.br/storage/webdisco/2023/07/07/original/6752654577c6b33b1b62a50f637045f0.png
00:00:00

18 de Abril de 2025

Mato Grosso Segunda-feira, 19 de Junho de 2023, 08:52 - A | A

Segunda-feira, 19 de Junho de 2023, 08h:52 - A | A

Preço da carne cai 3,8% e pecuaristas alertam sobre o abate do boi gordo em MT

Cortes que mais tiveram redução nos valores foram contrafilé, acém, alcatra e peito bovino.

O valor da arroba do boi despencou e, na ponta, a carne registra redução de preço. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de janeiro em diante, o preço das carnes teve uma redução de 3,8%. Já em maio os cortes que ficaram mais baratos foram o contrafilé (-1,03%), o acém (-0,93) a alcatra (0,89%), e o peito bovino (-1,39%).

De acordo com o dono de um açougue de Cuiabá, Elvis Mattoso, como a pecuária está entrando na entressafra, um período de estiagem, é importante que o boi gordo seja abatido agora, antes que não haja pasto para a alimentação do gado.

“Acredito que o preço da carne começou a cair tem cerca de duas semanas. Provavelmente caiu lá na ponta, entre R$ 10 e R$ 15 o arroba, o que não é muito, mas, mesmo assim, creio que isso não vai durar muito tempo por conta da seca. Para o pecuarista manter uma carne de qualidade, nessas condições, é difícil, já que ele vai ter que arcar com o custo e ação, que aumentam bastante, já que daqui dois ou três meses não vai ter mais pasto”, disse.

Segundo os economistas, um dos motivos da queda nos preços das carnes é o aumento da oferta. Os pecuaristas mandaram mais animais para os frigoríficos e o abate aumentou em 5% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

Para o pecuarista Aldo Rezende Telles, o aumento no envio de fêmeas para os frigoríficos é um sinal de alerta e a situação se torna ainda mais alarmante com a entressafra, que, segundo ele, pode futuramente significar uma escassez maior de gado e, portanto, um aumento de preço.

“Como haverá uma escassez no mercado, faltando carne e mercadoria, o aumento vem novamente, por isso que quando o animal estiver gordo ele já tem que ir direto para o frigorífico”, explicou.

Conforme a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), no mês de maio, as exportações totais de carne bovina do Brasil cresceram em volume, mas apresentaram queda na receita de 11%. O faturamento foi de US$ 965. Já em maio de 2022 foi de US$ 1,08 bilhão.

 

 

Fonte: G1 MT

 

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros