Juína/MT, 20 de Abril de 2025
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20 de Abril de 2025

Mundo Segunda-feira, 30 de Outubro de 2023, 09:00 - A | A

Segunda-feira, 30 de Outubro de 2023, 09h:00 - A | A

Na ONU, Cuba pede que EUA parem de usar poder de veto para paralisar Conselho de Segurança

O primeiro vice-ministro de Relações Exteriores de Cuba, Gerardo Peñalver, criticou o uso do poder de veto dos Estados Unidos para paralisar o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). Na semana passada, os norte-americanos foram os únicos a votar contra a resolução proposta pelo Brasil, na presidência do Colegiado no mês de outubro, sobre a situação no Oriente Médio.

“Exigimos ao governo dos Estados Unidos que não continue a paralisar o Conselho de Segurança usando o poder de veto antidemocrático e obsoleto para proteger as potências ocupantes”, disse Peñalver, durante sessão especial de emergência da Assembleia-Geral das Nações Unidas (AGNU), nesta quinta-feira.

Na semana passada, a proposta de resolução sugerida pelo Brasil, que preside o Conselho de Segurança no mês de outubro, teve 12 votos a favor de um total de 15, com apoio de sobra para ser adotada. No entanto, os EUA usaram o poder de veto como membro permanente do órgão e foram contrários ao texto, alegando a ausência da autodefesa de Israel, o que inviabilizou a sua aprovação. Além dele, Rússia, China, França e Reino Unido também têm o mesmo direito. 

Sem consenso em torno de uma resolução do Conselho de Segurança, os países pediram uma reunião de emergência na Assembleia-Geral da ONU, que acontece hoje. Até o momento, 4 textos foram apreciados pelo Colegiado, mas barrados.

O Brasil negocia com os membros eleitos, os chamados “E10”, uma nova resolução que visa a combinar os melhores elementos dos demais textos já apreciados.

“É hora de o Conselho de Segurança cumprir as suas funções e defender as suas próprias resoluções envolvendo a Palestina”, disse o cubano, em reunião da Assembleia-Geral, nesta quinta-feira. Ele condenou a ocupação de Israel no território palestino e disse que é urgente a coordenação da ajuda humanitária de emergência das Nações Unidas diante da “situação catastrófica” em Gaza.

 

 

Fonte: Estadão

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