Na Suécia, o Partido Social-Democrata, que governa país, decidirá em 15 de maio se vai reverter décadas de oposição à adesão sueca à aliança militar ocidental Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), disse o grupo político nesta segunda-feira (9).
A invasão russa da Ucrânia provocou uma reconsideração urgente na política de segurança da Suécia e da Finlândia. O presidente finlandês Sauli Niinisto deve anunciar nesta semana seu apoio a um pedido de adesão.
O anúncio de Niinisto, em 12 de maio, desencadearia o que provavelmente seriam duas semanas agitadas durante as quais o mapa da segurança do norte da Europa poderia ser redesenhado.
Os social-democratas – da maior legenda da Suécia nos últimos cem anos – estão realizando três reuniões nesta semana para avaliar a opinião dos membros sobre a adesão à Otan antes da decisão final da liderança no fim de semana.
Enquanto isso, o Parlamento está realizando uma revisão paralela da política de segurança, que deve ser divulgada em 13 de maio.
"Quero colocar isso na mesa antes de tomar uma decisão", disse a primeira-ministra Magdalena Andersson em um debate sobre a Otan na TV sueca neste domingo (8).
Um pedido formal de adesão à Otan pode ser feito na cúpula da aliança em junho, em Madri, e provavelmente será acelerado, embora a obtenção das assinaturas de todos os 30 membros da aliança possa levar até um ano.
Fonte: R7