Juína/MT, 17 de Março de 2025
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17 de Março de 2025

Polícia Quarta-feira, 24 de Novembro de 2021, 12:34 - A | A

Quarta-feira, 24 de Novembro de 2021, 12h:34 - A | A

júri popular

Julgamento de madrasta acusada de matar enteada por envenenamento será dia 6

Madrasta acusada de matar enteada de 11 anos lentamente, por envenenamento, vai à júri popular na manhã de 6 de dezembro, em Cuiabá. Jaira Gonçalves de Arruda, 42, denunciada pelo feminicídio da enteada Mirella Poliana Chuê de Oliveira está presa desde 9 de setembro de 2019. A motivação do crime seria a herança que a menina tinha direito, fruto de uma indenização por erro médico pela morte da mãe no parto dela, no valor de R$ 800 mil.

A prisão de Jaira ocorreu dois meses depois do assassinato de Mirella, quando exames complementares da necropsia constataram a presença do defensivo agrícola carbofurano no corpo da criança. Mirella completaria 14 anos nesta segunda-feira (22).

Previsão é que o júri comece às 9h e não seja interrompido. Jaira deixou a unidade prisional duas vezes este ano para atendimento médico. Em agosto ficou 12 dias internada no Hospital Municipal e retornou por 24h no dia 10 de setembro. Informações extraoficiais apontaram depressão ou suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Investigação da Polícia Civil apontou que Jaira era a única responsável pelos cuidados da criança, indicando ser ela a autora do crime, apesar de negar. A vítima foi envenenada lentamente entre abril e junho de 2019, apresentando problemas neurológicos, náuseas, vômitos e um grande sofrimento. Foram 7 internações hospitalares até a morte.

No dia que a criança morrei, Jaira prestou seu primeiro depoimento ao delegado plantonista Marcel Oliveira. O que era para ser apenas um depoimento informativo, levantou suspeitas, pois Jaira carregava uma pasta com todas as receitas e documentações de internações, demonstrando saber detalhes. Pelo histórico de idas e vindas da criança a hospitais, ele suspeitou de envenenamento, tanto que no último minuto solicitou que além do exame para constatar abuso sexual na necropsia, fosse feito o toxicológico, o qual detectou a presença do agrotóxico no corpo de Mirella, que provoca intoxicação crônica ou aguda e a morte. Marcel lembra que naquele dia Jaira confirmou que ela era a única responsável pela alimentação e cuidados com a menina.

 

 

Fonte: GD

 

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