Juína/MT, 26 de Março de 2025
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26 de Março de 2025

Polícia Quarta-feira, 29 de Setembro de 2021, 09:50 - A | A

Quarta-feira, 29 de Setembro de 2021, 09h:50 - A | A

Força Aérea Brasileira

Polícia Federal prende em São Paulo piloto de avião interceptado pela FAB em Brasnorte

Policiais federais conseguiram prender, na última semana, no aeroclube de Catanduva, em São Paulo, o piloto de uma aeronave Cessna 182p, interceptada pela Força Aérea Brasileira (FAB), no último dia 7, em Brasnorte (400 quilômetros de Sinop). O avião acabou fazendo um pouso forçado e cerca de 295 quilos de cocaína foram apreendidos.

Na ocasião, o piloto conseguiu fugir e teve a prisão preventiva decretada pela 5ª Vara Federal de Cuiabá. Segundo a Polícia Federal, as investigações para prender o acusado tiveram colaboração da FAB, do Grupo Especial de Fronteira (GEFRON/MT), do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER/MT), e da Polícia Militar de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul.

O suspeito foi encaminhado para o sistema prisional e, segundo a PF, deve responder pelo crime de tráfico de drogas previsto no artigo 33 da Lei 11.343/06, cuja pena varia de 5 a 15 anos de reclusão.

Conforme Só Notícias já informou, o copiloto da aeronave foi preso no dia seguinte ao pouso forçado. O homem de 29 estava pedindo carona nas proximidades do rio Cravari e foi preso por policiais militares. Ele confessou que iria receber R$ 50 mil para levar a droga para Goiânia (GO).

Na época, a FAB divulgou nota informando que a aeronave que transportava a droga não tinha plano de voo e entrou no espaço aéreo do Brasil pela fronteira com a Bolívia. De acordo com a assessoria, as aeronaves de defesa Super Tucano e o avião Radar foram empregados para monitorar e interceptar o avião. Os pilotos de defesa seguiram o protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro, interrogando o piloto da aeronave, mas não obtiveram resposta. Nesse momento, a aeronave foi classificada como suspeita.

Na sequência, os pilotos da FAB ordenaram a mudança de rota e o pouso obrigatório em aeródromo específico, porém o piloto do avião interceptado não obedeceu. Foi necessário, então, que a defesa aérea comandasse o tiro de aviso. Ainda sem retorno, a aeronave foi considerada hostil, e foram realizados os procedimentos de tiro de detenção. Após essa execução, a aeronave fez pouso forçado em uma área de mata.

 

Só Notícias/Herbert de Souza

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