Juína/MT, 23 de Maio de 2025
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23 de Maio de 2025

Polícia Segunda-feira, 30 de Outubro de 2023, 09:38 - A | A

Segunda-feira, 30 de Outubro de 2023, 09h:38 - A | A

Operação Fake Farmer

Polícia prende mais dois suspeitos de grupo que aplicava golpes com venda de cabeças de gado em MT

Ao todo, foram presas 39 pessoas. Também houve sequestro judicial de R$ 1,5 milhão e o bloqueio de mais de 830 contas bancárias ligadas aos investigados

Outros dois suspeitos de fazer parte do grupo que aplica golpes com venda de cabeças de gado foram presos nesta quarta-feira (25), em continuidade da Operação Fake Farmer, deflagrada pela Polícia Civil.

Os investigados se apresentaram na Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá e confessaram fazer parte do esquema.

Segundo a polícia, o grupo aplicava o golpe em negociações agropecuárias. Os integrantes envolviam valores altos e exploravam a precariedade do sinal de internet nas zonas rurais, em que parte da transação era desenvolvida.

Ao todo, foram presas 39 pessoas, sendo 38 por mandados de prisão e uma por flagrante.

Entenda o caso

O objetivo da operação Fake Farmer é cumprir 57 mandados de prisão, 61 mandados de busca e apreensão em diversos municípios de Mato Grosso. Os investigados praticaram crimes de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

Além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, a operação deu cumprimento ao sequestro judicial de R$ 1,5 milhão e o bloqueio de mais de 830 contas bancárias ligadas aos investigados.

O setor agropecuário responde por grande parte da economia da região Centro-Oeste, motivo pelo qual as investigações desta modalidade de crime têm sido intensificadas.

O golpe

As investigações começaram após a comunicação de um golpe, ligado à compra e venda de grande quantidade de gado. Depois de manter contato com uma lista de corretores de gado, o golpista intermediava a venda, se apresentando ao real proprietário dos animais como devedor do comprador.

Ao comprador, o suspeito dizia que tinha adquirido o rebanho por meio de uma negociação imobiliária, enganando as duas vítimas.

Na negociação, o comprador era induzido a realizar seis transferências via PIX que totalizam R$ 1,5 milhão para o grupo. Depois de receber, eles dividiam o valor entre outras 52 pessoas envolvidas.

 

 

Fonte: G1 MT

 

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