Juína/MT, 19 de Setembro de 2024
facebook001.png instagram001.png youtube001.png
aa9a80b34a620ff8aded7659831dc4b1.png
https://cdn.juinanews.com.br/storage/webdisco/2023/07/07/original/6752654577c6b33b1b62a50f637045f0.png
00:00:00

19 de Setembro de 2024


Polícia Sexta-feira, 26 de Agosto de 2022, 09:52 - A | A

Sexta-feira, 26 de Agosto de 2022, 09h:52 - A | A

CRIME VIRTUAL

Polícias Civis do DF e de MT deflagram operação contra envolvidos em crime de estelionato eletrônico em Cuiabá

As investigações da Polícia Civil do Distrito Federal identificaram quatro pessoas envolvidas em golpes do falso perfil do WhatsApp

Da Redação

A Polícia Civil do Distrito Federal, em conjunto com a Polícia Civil do Mato Grosso, deflagrou nesta quinta-feira (25) a Operação Falso Perfil, uma ação conjunta para cumprimento de mandados judiciais contra quatro suspeitos de envolvimento com uma associação criminosa, que aplicava golpes de estelionato no WhatsApp.

O golpe aplicado pelo grupo é o do “falso perfil”, em que os criminosos, normalmente por vazamento de dados, identificam dados de vítimas e entram em contato com parentes, ou pessoas relacionadas a elas, solicitando quantias de dinheiro.

A operação foi coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC/PCDF), em conjunto com a Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) com o suporte logístico e operacional da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Pela investigação conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal, a pessoa se identificou como filho da vítima, informando que o seu celular estava danificado e havia sido deixado na assistência técnica, o que o obrigaria a usar um novo número nos próximos dias. Em seguida, solicitou que fossem feitos pagamentos, que seriam devolvidos em breve, o que não ocorreu.

As investigações, iniciadas no final de 2021, identificaram uma associação criminosa formada na capital mato-grossense, que, possivelmente, aplica estes golpes em vítimas de diversos estados do país.

O grupo divide as funções de seus membros basicamente em dois núcleos. O primeiro, operacional, é responsável por obter dados das vítimas e habilitar chips de celular utilizados na fraude e enviar as mensagens falsas.

Outro núcleo, o financeiro, fornece as contas bancárias e as chaves PIX repassadas às vítimas para o recebimento dos valores do golpe. Também realizavam os saques e transferências das quantias rapidamente, para evitar que a pessoa enganada recuperasse o valor repassado.
As condutas indicam prática do crime de estelionato na modalidade eletrônica, com pena de quatro a oito anos de reclusão; de associação criminosa, com pena de um a três anos de reclusão; e a possibilidade do crime de lavagem de dinheiro, com pena de reclusão de três a dez anos e multa.

Golpe do falso perfil

O golpe do perfil falso do WhatsApp, em que criminosos se passam por pessoas conhecidas das vítimas para tentar enganá-las, é uma das fraudes que mais vem ganhando força em aplicativos de mensagens.

Para usuários se protegerem desse golpe, é recomendado que duvidem sempre de pedidos de empréstimos feitos por meio do aplicativo, e que sempre entrem em contato com a suposta pessoa que fez a solicitação, para confirmarem a veracidade da situação.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros