Um vídeo viral nas redes sociais, gerada a partir da Rua Sinop, no Bairro Módulo 5, em Juína, ao Noroeste de Mato Grosso, chama a atenção pelas circunstâncias lamentáveis da morte de um gato, branco, perseguido por quatro cães.
Se existe o estereótipo de que cães e gatos são inimigos naturais, na realidade eles podem conviver pacificamente e formar laços de amizade quando ensinados corretamente. Mas, não é o acontece com o personagem humano envolvido na cena chocante, captada por uma câmera de monitoramento (assista aqui).
Segundo informações, Francisco Prado, um professor, costuma ser visto com seus cães, passeando em algumas ruas do Módulo 5. Ao avistar o felino, num desses passeios, que tenta desesperadamente fugir, não conseguindo alcançar um lugar seguro, seus cães acabam literalmente o devorando.
O que tem causado revolta é o fato de o professor não esboçar qualquer reação, assistindo a tudo, passivamente, mesmo tendo o controle dos cães, através de coleiras guias.
Nas manifestações das redes sociais (Instagram @juinanews e na própria página facebook/juinanews) alguns internautas chamam a atenção para o fato da Lei 9.605/1998 prever punições para os que permitem (que foi o caso) ou praticam maus-tratos a animais e a lei 14.064/2020 que aumentou a pena para casos envolvendo cães e gatos.
Principais punições no Brasil:
Prisão: Pena de 2 a 5 anos de reclusão para quem maltratar cães e gatos.
Multa: O infrator pode ser condenado a pagar multas, cujo valor varia conforme o caso e a legislação estadual ou municipal.
Proibição de posse: Em alguns casos, o condenado pode ser proibido de possuir animais.
Serviços comunitários: Dependendo da gravidade do caso, pode haver aplicação de penas alternativas, como trabalhos em ONGs de proteção animal.
O Ministério Público orienta: testemunhas de maus-tratos podem denunciar maus tratos a animais na delegacia de polícia, neste caso, que apresente o vídeo, pois, é da delegacia que inicia as investigações sobre crimes.
O Juína News foi informado que a Polícia Civil já está em diligências para tentar localizar o tutor dos animais e prendê-lo ainda em flagrante delito.
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