Na última terça-feira dia 12 de setembro, foi realizado no plenário do Fórum da comarca de Juína, o júri popular do mandante de um assassinato que teve como vítima Marcos Duarte Da Silva, que tinha 23 anos. O crime aconteceu no dia 23 de junho de 2020, em uma casa que estava em construção no bairro Padre Duílio.
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Segundo a denúncia do Ministério Público, três acusados foram presos, sendo um deles o mandante do crime, que emitiu as ordens de execução, onde vítima que pertencia a uma facção rival (PCC) foi atraída por um dos assassinos que o convidou para consumir drogas, quando na verdade se tratava de uma emboscada, a mando do líder regional do Comando Vermelho que arquitetou o crime.
Foram indiciados, Guilherme De Jesus Oliveira, vulgo “Mano Sentinela”, Adeilson Florêncio Cardoso, vulgo “Mano Cabeça” e o mandante do crime Anderson Luiz Cavalcante Fernandes, vulgo “Bomba”, que foi julgado na última terça-feira. Tal processo foi desmembrado e apenas o mandante foi a júri popular.
O tribunal do júri foi presidido pelo meritíssimo juiz criminal Dr. Vagner Dupim Dias, com a participação do representante do Ministério Público, Dr. Dannilo Preti Vieira, e a defesa do réu, juntamente com o conselho de sentença formado por 07 jurados, membros da sociedade.
Após os debates, em sala própria e mediante votação sigilosa o nobre conselho de sentença, reconheceu, por maioria, a materialidade e autoria do crime de homicídio qualificado (motivo torpe e meio cruel), afastando a tese de negativa de autoria e a qualificadora da dissimulação, condenando o réu pelo crime em questão a 21 anos e 04 meses de reclusão em regime fechado.
Segundo o MP, Anderson Luiz Cavalcante Fernandes, que foi apontado como sendo um dos líderes regional do Comando Vermelho (CV) e responde por outras condenações e crimes de tráfico de drogas, organização criminosa, posse ilegal de arma de fogo, ocultação de cadáver, fraude processual, crime de roubo e homicídio.
Os demais réus ainda não foram a julgamento.
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